Foi um jogo complicado, provavelmente mais difícil do que jogadores e torcida esperavam, principalmente pelo desempenho pífio do Pachuca frente ao Wydad Casablanca nas quartas de finais do Mundial de Clubes. O Grêmio encontrou sérias dificuldades causadas pela ausência de Arthur e inércia na saída de bola. Mesmo assim, conseguiu a classificação para a final, na prorrogação, com Everton Cebolinha.
Michel e Jaílson não conseguiram dar a dinâmica ao meio campo como Arthur faz. E o tricolor sentiu muito isso. Pela frente encontrou um Pachuca organizado e perigoso. Cortez salvou duas vezes o que poderia ser um gol dos mexicanos. O jogo se desenrolou nervoso, faltoso e com bastante emoção. A certa altura da partida era claro: quem fizesse o primeiro gol levaria a classificação.
E para isso foi preciso ir para os 30 longos minutos da prorrogação. Foi Everton Cebolinha quem resolveu a partida. Aos quatro minutos, o garoto que saiu do banco de reservas recebeu lateral de Cortez pela esquerda, ganhou uma dividida, driblou o próximo marcador e bateu colocado, no alto, sem qualquer chance ao baixinho goleiro Oscar Pérez. Foi o gol do alívio e do avanço à final.
Agora o Grêmio espera por Real Madrid ou Al Jazira, que disputam hoje a outra semifinal. A final ocorrerá no sábado, às 15h. Em Porto Alegre haverá FanFest na Arena do Grêmio, com credenciamento da Aceg.
Texto: Otávio Hoffmann
Foto: Getty Images